08/05

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08/06


29.9.05

Tentei deixar o template mais feio. Acho que consegui.

Puf. Voltando a vida normal, ainda estou lesado da viagem de Curitiba. E sábado tenho que comprar os ingressos pro Claro Que É Rock. R$60, a meia. Eu achei barato, pro tanto de coisa que vem. Mas vai ser meio caótico tudo no mesmo palco, sem dividir o público e tal. Fora que cada banda vai ter uma hora pra tocar, espero que as gringas simplesmente não respeitem esse tempo.

28.9.05

No domingo a gente acordou bem tarde e foi tomar café às 2pm. Depois, fomos pro Shopping Muller gastar algumas fichas no filiperama de lá. Voltamos pro hotel e fomos andar pela praça ali perto, mas a feira já tinha fechado. Umas quatro e pouco fomos no Durski almoçar o banquete eslavo. Demos de cara com a porta fechada. Só em São Paulo mesmo as coisas funcionam 24h. Então comemos num bar ali do lado, que estava uma delícia, apesar da enorme decepção de não comer o banquete. Começou a chover forte e voltamos pro hotel pra escovar os dentes e ir pros shows, que começavam mais cedo. Chegamos lá debaixo de um temporal, e estava começando Karine Alexandrino. Ficamos num lugar ótimo dessa vez, vendo os tudo do segundo andar, com uma vista perfeita do palco. O Raveonettes foi bem legal, mais rock que o disco, três guitarras no palco e uma vocalista bem simpática. Valeu a pena. Depois veio o Mercury Rev. Ah, o Mercury Rev. Não vai dar pra contar aqui como foi, quem estava lá sabe do que tô dizendo. Foi mais que um show, como disse o Denem. Foi uma experiência de vida, que ultrapassa os limites físico do corpo e da mente. Clima perfeito, só músicas lindas, o vocalista se entregando, dançando, sorrindo e gesticulando como um mágico. Uma bicha louca com voz de veludo. Atrás da banda, um telão passava vídeos de flores, pássaros e coisas abstratas, junto com frases que só tornavam o espetáculo mais bonito ainda. Não tem como explicar mesmo. Set list enorme com direito a bis, banda agradecendo os brasileiros, um monte de gente chorando e agradecendo mais ainda por ter visto aquilo. Foi incrível, puta merda. Na segunda, acordei desesperado e quase desmaiei no banheiro. Quase vomitei também. Fiquei passando mal o dia todo, na viagem de volta, em casa, na faculdade (que tive que ir por causa da prova de Trade Marketing), até dormir. Mas valeu a pena. Tudo. Passaria mal de novo se fosse necessário. Até porque eu também passei mal durante os shows, só que de emoção.

27.9.05

E Curitiba, hein? A viagem de ida foi bem tranqüila, com ônibus delícia que tinha lanchinho e apoio pras pernas. A gente chegou lá pelas 6 da manhã e, como não podia ficar no hotel, deixou as malas e foi andar pela cidade. Fomos no Passeio Público ver os animais e no Bosque Polonês dormir nos bancos que tinha lá, até dar a hora de entrar nos quartos. Voltamos, tomamos banho e tiramos uma soneca. Acordamos e fomos comer no Beto Batata. Puta delícia. Pedi a Beco de novo, que tem carne seca com tomate seco e sei lá mais o quê. Creme. Aí fomos pro show. O lugar era longe, bem afastado do hotel e do centro. A espera foi longa até o Weezer subir ao palco. A equipe técnica demorou bastante pra arrumar os equipamentos e tal, e o lugar já estava completamente entupido de gente. Eu estava ali do meio pra frente, bem perto do palco. Quando o Weezer deu as caras, foi uma histeria que há muito tempo eu não via. Todo mundo berrando. Por causa disso ninguém ouviu o acorde inicial de "My Name Is Jonas", que abriu o show de forma perfeita. Logo de cara um hit do álbum azul. Claro que a partir daí o jogo já estava ganho. As três primeiras músicas foram simplesmente um transtorno por parte do público. Uma massa de gente pulando pra todos os lados, dando socos e pontapés em tudo e todos, completamente enlouquecidos por ver ao vivo uma banda tão foda quanto o Weezer. Eu fazia parte dessa massa. Eu, Ana e Denem. Nesse começo, a Luísa, que estava ali na frente com a gente, teve a mochila puxada por algum indie imbecil que a abriu e roubou a blusa do Denem. Ela saiu correndo dali, dando cotoveladas em todos, antes que algo pior acontecesse. Só sei que nem vi nada. Da quarta música pra frente as coisas se "acalmaram". Foi hit atrás de hit. Tocaram quase todas do disco azul, algumas do Pinkerton e do disco verde, uma do Maladroit e umas quatro do Make Believe. Teve o baixista cantando "In The Garage". Teve o baterista cantando "Photograph Of Love", com Rivers na bateria. Até cover do Foo Fighters rolou. Quando o show parecia ter terminado, Rivers Cuomo apareceu no meio do público num mezanino e tocou "Island In The Sun" em versão acústica. A casa caiu. A banda ainda voltou pro palco pra chamar alguém do público pra tocar. Um cara subiu e tocou "Undone (The Sweater Song)" junto com eles. A banda fechou a noite perfeita com "Surf Wax America", com gente chorando, desmaiando e gritando. Eu estava suando em bicas, completamente quebrado e com dores por todo o corpo, mas com um sorriso enorme na cara. Histórico. Voltamos pro hotel, tomamos banho e ainda fomos sair pra comer. Não arrumamos nada e voltamos pro Ibis pra pedir um misto ali mesmo. Comemos e fomos pra cama. Amanhã eu conto do Mercury Rev.

Só pra adiantar:

Day 97: Curitiba, Brazil - Curitiba Rock Festival
Wow. One of the all time top weezer shows tonight.

Daqui a pouco eu escrevo uma história contando como foi.

23.9.05

SONIC YOUTH IN EUROPE AND BRAZIL
Sonic Youth will perform twice in Paris as Part of the John Lennon Tribute at Cite de la Musique October 26 and 27, and will travel to Valencia, Spain on the 28th for a festival date with Enrico Morente. On the 26th and 27th of November, SY will be in Sao Paulo and Rio de Janeiro Brazil at the Claro E Rock Festival with Iggy and the Stooges and the Flaming Lips.


Olha só isso, olha só isso!

Tempo em Curitiba: mínima 12°, com chuva. Brrrr. É bom levar guarda-chuva. E agasalhos. Vocês viram que os ingressos pro Weezer já acabaram? Pois é, e tem gente aqui na firma que deixou pra comprar na última hora. Acho que muita gente deixou pra última hora. Todo mundo pensou: "ah, vai ser miado, eu compro na hora". Mas aí mudou pra um lugar que cabem 3500 pessoas e todo mundo foi comprar nos últimos dias. Resultado: fila grande e ingressos esgotados, como aconteceu com o Palugan ontem. Bom, eu vou. E trouxe até o álbum azul pra ouvir hoje.

Ontem acordei às dez pras dez porque meu despertador simplesmente não tocou. Aí tive que tomar banho correndo, não tomei café da manhã, etc etc. E o dia no trabalho eu nem vou comentar porque já virou clichê. Vou me ater a coisas agradáveis e felizes. Como por exemplo fazer trabalho de faculdade até tarde da noite. Não, isso também não é legal. Mas como disse o sábio Denem, no final tudo vai dar certo. Deixa eu ir lá fazer a mala pra Curitiba. Malditos indies.

21.9.05

Indie no talo. Disco do dia.

Lembra que antigamente quarta-feira era o pior dia da semana no trabalho? Pois é, agora todo dia é quarta-feira aqui na firma. Ontem fui sair umas 20h20. E fui dormir bem tarde. No meio da noite, pensei ter sonhado que tirava o despertador da tomada por algum motivo, que na hora parecia convincente. Acordei sei lá que hora e vi que ele estava realmente fora da tomara. Ou seja, não foi sonho. Isso aconteceu. Eu acordei e tirei o fio da tomada. Mas parecia sonho. Eu vivo tendo esse tipo de confusão mental, acho que é algum tipo de sonambulismo. Lembro que em Uberaba já acordei no meio da noite e coloquei uma calça jeans por cima do pijama. As histórias são intermináveis. Confuso, sou confuso. Vai ver isso é culpa do stress. Pode ser.

20.9.05

Tá um sol bonito lá fora. Queria sair pra fotografar. Quem dera ter um estoque de polaroids pra gastar agora. Estava pensando, preciso me preocupar menos com as coisas, isso é um fato. Sou muito novo pra isso. Mas é que as semanas têm sido um saco, no trabalho e na faculdade. Sexta-feira, chegue logo. Quero ir pra Curitiba. Quero comer no Beto Batata. No Durski. Quero ver Weezer e Mercury Rev. Ansiedade. Haja dinheiro. E lágrimas. Porque esse ano ainda tem Wilco, Arcade Fire e Strokes. Aí chega novembro e vem Sonic Youth e Flaming Lips. Puta merda, putamerda.

19.9.05

Essa delícia chegou em mãos hoje. O encarte vem com as letras e esses desenhos são um creme a parte. Outro que já faz parte da minha lista de melhores do ano. Tanta coisa boa foi lançada esse ano que vou ter que separar por semestre. O Dago ainda comprou o EP do Animal Collective e do Battles. Fudido.

Hoje eu peguei o ônibus mais rápido de São Paulo. Sério. O Terminal Capelinha turbinado. Levei uma meia hora pra chegar aqui, foi pura adrenalina. Parecia um liquidificador, mas as frutas eram as pessoas, que eram chacoalhadas sem misericórdia. Elas se seguravam como podiam para não cair, enquanto o motorista costurava outros ônibus que andavam mais devagar (leia-se na velocidade normal). Quando era preciso, ele saía do corredor e partia para a pista comum. Sei que estava lendo meu livro e ouvindo Deerhoof e senti uma ânsia de vômito tão forte que desliguei o som e parei de ler, me preocupando simplesmente em não botar o café da manhã pra fora. Foi foda.

18.9.05

Ser nostalgico é ser viciado em Pong em 2005 e estar completamente obcecado por Polaroids. Bem-vindo à minha vida, pelo menos nas últimas semanas. E aí, viram / estão vendo Emmy? Vi um pouco. Legal e inútil. Como esse monte de séries americanas. Ah, eu confesso, adoro toda essa palhaçada. Não vejo novela, mas vejo séries americanas idiotas. Depois de OC e Lost, Scrubs é a mais legal dos últimos tempos. Nunca tinha parado pra prestar atenção, mas é irônico e inteligente. E meio indie. Não tem como explicar, mas é meio indie. O que me lembra música, lembrando, portanto, bons discos. Baixei o novo do Fiery Furnaces. Ótimo. Ótimo e bizarro. Claro, como sempre. Agora estou ouvindo o novo do Deerhoof, The Runners Four. Delícia, indie-noise-pop de primeira. Mas pra quê mesmo eu escrevi esse post? Ah, pra nada. Ainda tenho coisas da faculdade pra fazer. E depois dormir. Como se eu conseguisse dormir cedo no domingo. É contra as leis da natureza ou coisa assim. Post inútil, blog inútil.

16.9.05


80's mothafuckinnnnnnnn' ATARI, baby!


Esse disco do Clor é tão delicioso que já entrou pra minha lista de melhores do ano. Diversão pura. E o clipe, que dá pra ver no site, é fudido.

15.9.05

Acabou o ingresso dos Strokes no Rio. Claro, esse ia ser o primeiro a se esgotar, sem dúvida. Até porque em São Paulo cabe muito mais gente. Bem. Na verdade eu vim aqui pra cuspir fogo haha. Raiva do trabalho, raiva do site, raiva da faculdade, raiva. Raiva da gente feia que trabalha aqui, dos caipiras nerds mal comidos, do EGO com CAPS LOCK das pessoas da faculdade e por aí vai. Tenho a leve sensação que o fotolog está sendo proibido aqui. Primeiro o orkut, que por mim tudo bem, nem faço questão. Depois o Soulseek. Putaqueopariu, como faz falta. E o mais legal é que a gente trabalha numa gravadora. Uma gravadora de música e não podemos baixar nada na internet. Ótimo, faço isso de casa. Agora o fotolog custa a entrar, entra em dois por dia. Puta merda. Será que ninguém entende que ninguém vai render mais por causa disso? Nada mais me surpreende. Principalmente aqui.

13.9.05

Tensão no trabalho por um monte de motivos. O site novo deveria estar pronto e bonitinho, mas subiu antes da hora e cheio de erros. Vários outros motivos que fritam o cérebro mas que, acredite, não são tão interessantes assim pra eu contar aqui.

Pra acalmar, dois belos discos:

- The Velvet Underground - The Velvet Underground (69): o disco da capa preta, não o da banana. Acho esse até melhor que o primeiro.

- Jon Brion - I Heart Huckabees Soundtrack: quem já ouviu a trilha de Eternal Sunshine sabe que o cara é foda. Esse disco também é fudido.

12.9.05

Bah, consegui comprar os ingressos pro Tim, no Shopping Morumbi. Sem fila nenhuma. E depois fiquei sabendo que a Fnac Paulista também estava vazia no sábado. Tsc, que bizarro. Então por enquanto é assim: vou pro Rio na sexta e vejo Strokes. No sábado, Arcade Fire e Wilco. Domingão eu volto pra cá, pra ver MIA, Arcade Fire e Strokes. Com dor no coração vou perder o Kings of Convenience, que teve seu útlimo disco lançado pela EMI no Brasil esses dias. Preciso comprar, mais um pra lista.

11.9.05

Depois do ensaio na sexta, fomos comer na Hamburgueria Nacional, que é do primo do Denem. Avisa pra ele, Denis, que aquele é hamburguer é muito bom, carne gorda deliciosa, batatas fritas grandes e honestas, e um ambiente que lembra casa na floresta. Maravilha. No sábado, como combinado, entramos em estúdio pra gravar o primeiro álbum oficial da Lulina, o Cristalina. O resultado foi bem proveitoso, gravamos baixos e baterias, e alguns vocais da Lulins. Claro, tudo tá muito no começo, mas acho que vai ficar ótimo, vamos estudar em casa direitinho e levar um monte de idéias pro Rocha. Como diz o Leo, essas músicas estão bem cruas, vamos lapidar elas direitinho com o tempo. Acho bom. De qualquer forma, eu adorei entrar no estúdio, nunca tinha gravado de forma mais séria, mas me diverti bastante. Deu pra tirar umas fotos e rir muito. Então tá ótimo.

9.9.05

São Paulo, a cidade moderna. Que saco. Fui comprar ingressos pro Tim ontem a noite e até parece que consegui. Cheguei faltando meia hora pra fechar a Fnac, mas a fila estava lá na calçada. Ou seja, impossível de comprar. Isso é culpa do Strokes. Como tem fã deles aqui no Brasil, principalmente em lugares mais modernos - como São Paulo, e lugares mais mods - como Porto Alegre. Duvido que essas pessoas estejam preocupadas com o Wilco. Ah, mas se eu perco Arcade Fire e Wilco nem sei do que sou capaz, putaqueopariu.

Que desânimo. Desânimo incrível, vontade de não fazer nada, ir pra casa ouvir música, jogar video-game e dormir. Isso não é normal. Pelo menos eu não queria ser assim. Ou estar assim. Quero mais ânimo, mais vontade, menos bundamolice. Argh. Vai ver minha mãe tem razão, eu estou com verme e não sei. "É normal meu filho, vou comprar um vermífugo pra você tomar. Dois comprimidinhos e pronto". Ontem no Milo eu não estava prestando atenção em nada nem em ninguém, eu estava sem graça e com olhar distante. Aí fui embora cedo, claro, só comprei o Bell Orchestre, que é um disco lindo, e fui pra casa. Hoje tem ensaio com a Lulins, às 22h30, e os ensaios são sempre bons, me sinto leve e feliz quando estou tocando. Amanhã a gente começar a gravar o disco, que eu espero muito que fique bom. Vai ficar. Só espero não fazer mil cagadas com o baixo, já que não sei tocar direito.

8.9.05

Algumas empresas podiam simplesmente pegar fogo ou explodir com tudo o que tem dentro. Praputaqueopariu, viu.

Que delícia esse frio. Tem gente que fica depressivo pela falta de sol, eu sou exatamente o contrário. Fico feliz com esse tempo. Um feriado assim no meio da semana é ótimo, estou me sentindo muito bem hoje no trabalho, disposto. Minha mãe foi embora, agora provavelmente só vejo ela em outubro. É sempre bom quando ela vem, a casa fica cheia de comida. Hoje, por exemplo, trouxe um bolo de chocolate aqui na firma que se esgotou em segundos haha.

Ontem a gente foi comer fondue em Moema, comi tanto que quase explodi. Carne de vaca, frango, queijo e frutas com chocolate. Aí depois, claro, fomos jogar video-game, maldito Kirby's Avalanche, viciei fudido. Tô ouvindo Kings of Convenience, e que tristeza que dá em saber que não vou ver eles no Tim. Decidi que vou voltar pra ver Strokes e Arcade Fire aqui em São Paulo. Não compensa ficar lá. E outra, Vanessa da Mata abrindo pra eles? Puta sacanagem hein?

Quinta-feira já. Agora é rezar pro fim de semana chegar logo.

6.9.05

Ontem não consegui comer nada no intervalo entre as aulas da faculdade. Claro que cheguei em casa faminto e cansado, às onze da noite. Mas aí você vê como é o amor de mãe. Fui tomar banho e ela preparou um sanduíche delicioso pra mim, e pra beber, claro, suco de cajá. O suco estava docinho, e o sanduíche tinha aquele gostinho cremoso que você só sente quando as mães fazem algo pra comer. Ainda consegui assistir um pouquinho de Family Guy, com o Bart no meu quarto, enquanto adormecia aos poucos. Que beleza.

E que ótimo esse feriado no meio da semana. As semanas podiam ser sempre assim. Segunda e terça: trabalha, trabalha. Quarta: descansa. Quinta e sexta: trabalha, trabalha. Sábado e domingo: descansa. Aposto que as pessoas renderiam mais em seus respectivos trabalhos. Porque sábado e domingo você descansa, mas a quarta-feira você usaria pra fazer um monte de coisas que não consegue durante a semana, por falta de tempo. Ah, e descobri que entro de férias dia 23 de dezembro. Merda, podia ser um pouco antes.

5.9.05

Custei a dormir essa noite. Fiquei deitado, olhando pra parede e pensando em várias coisas. Tava caindo uma chuva forte, e enquanto isso eu pensava que vou me mudar em janeiro, ir pra um outro apartamento menor morar sozinho. Meu irmão vai se mudar com a namorada, o que me deixou bem feliz, finalmente vou poder ficar sozinho, ter um lugar só meu. Fiquei imaginando onde posso morar. Tomara que encontre alguma coisa boa num lugar legal.

Esqueci de falar do show de sexta-feira. Foi bem legal. Embora o lugar seja na puta-que-o-pariu, o show foi massa, principalmente depois que desencanamos de tocar as músicas ensaiadas e partimos pro improv. Saí de lá satisfeito, me diverti mais que no Milo, mesmo com o som ruim e alguns vários problemas que tivemos, mas deixa pra lá.

4.9.05

Domingos tem sempre a mesma cara. Mas o meu está relativamente diferente. Minha família está aqui. Pais, avós e o Bê, meu primo que tem uns 8 anos de idade, acho. Isso devia ser normal, mas pra mim é diferente. Ah, e o Bart voltou. Fiquei feliz. O almoço está quase pronto. Tenho certeza que minha mãe preparou uma comida deliciosa, só pelo cheiro consigo perceber.

Ontem acordei cedo pra ir no centro comprar umas fitas de Super Nintendo. A Lulins que deu a dica, e o Lino explicou pra gente como chegar lá. Bem simples, é logo na saída do metrô Anhangabaú. Compramos um monte de fitas, até amigos do vendedor ficamos. Fiquei triste que não tinha Super Mario All Stars, mas tudo bem. Ele disse que costuma chegar umas de vez em quando. O problema disso tudo é meu primo, que até agora tem aproveitado as fitas mais do que eu. Nesse exato momento, por exemplo, ele está no quarto, jogando Bomberman e gritando: "Flávio, Flávio, matei o chefe!". Pois é. Domingo, família, Super Nintendo, crianças. Agora dá licença, vou almoçar.

2.9.05

"Caro aluno,

Em virtude de incidente de vazamento de gás próximo a faculdade e interdição de todas as ruas do fluxo de trânsito, a direção resolveu suspender as aulas do período noturno de hoje (sexta-feira 02.09.05 - 19h20)."

HAHAHAHAHAHAHAHAHA GENIAL!

Hoje a noite tem show do Prelinger Archives Orchestra. São as músicas do Du num formato meio Maher, com uma orquestrinha cheia de instrumentos - clarinete, trompete, flauta doce, escaleta, metalofone, metalofoninho e mais outras bugingangas - além dos convencionais guitarra, baixo e bateria. Mais ou menos isso.

Pena que esse show não vai ter clarinete (que quebrou), nem Kátia, minha querida companheira de flauta (e vocalista em "Good Morning") que vai pra Minas. Ah, vai ser aqui.

1.9.05


E aí, já baixou o disco novo do New Pornographers? Não se engane pela capa feia, está bem foda. Tipo quando aquele seu amiguinho de escola gruda um chiclete na sua cabeça e não sai mais. As músicas do New Pornographers são assim.